IoT na gestão pública ajuda a transformar cidades brasileiras com mais eficiência e transparência
O uso da IoT para modernizar a gestão pública O uso de tecnologias digitais para modernizar os serviços públicos deixou de ser um sonho distante para se tra...

O uso da IoT para modernizar a gestão pública O uso de tecnologias digitais para modernizar os serviços públicos deixou de ser um sonho distante para se transformar em uma realidade competitiva para cidades que buscam oferecer serviços melhores e com menos desperdício. Nesse contexto, a Internet das Coisas (IoT) se destaca como uma ferramenta essencial para transformar a gestão pública. Sensores que monitoram iluminação, tráfego, resíduos, água clima e até a estrutura de prédios públicos possibilitam uma administração mais eficiente, automatizada e transparente. No Brasil, essa transformação já conta com apoio institucional e está alinhada a estudos globais que apontam grandes benefícios econômicos e sociais. “A IoT não é apenas uma tendência tecnológica. Ela representa uma nova forma de pensar a política pública, mais conectada à realidade das pessoas e dos desafios de sustentabilidade das cidades”, afirma Gustavo Zarife, VP South America da Netmore, operadora global especializada em redes neutras de IoT. Uma estratégia nacional em ação Desde 2019, o Brasil conta com o Plano Nacional de Internet das Coisas, elaborado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com o BNDES. O documento orienta a estruturação de políticas públicas e incentivos para a adoção da IoT em setores prioritários, como cidades inteligentes, saúde, indústria e agropecuária. O plano organiza e incentiva a colaboração entre governo, empresas e sociedade, além de apoiar iniciativas que garantem conexões eficientes e sustentáveis para as cidades. Um dos pilares do plano é a promoção de redes de comunicação de baixo custo e alta eficiência energética, como as redes LoRaWAN, especialidade da Netmore. Municípios aceleram a digitalização Enquanto o plano federal define o caminho, os municípios já avançam com a digitalização na prática. Uma pesquisa do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), em parceria com a ABES e o movimento e-GOV Brasil, mostra que a maioria das prefeituras paulistas já utiliza ferramentas digitais para atendimento ao cidadão, gestão de tributos, serviços de saúde e processos administrativos. Esse avanço abre espaço para a segunda fase da transformação: a integração com redes e sensores inteligentes. Capturando dados em tempo real, como vazamentos, consumo de energia ou uso de espaços públicos, a gestão pública se torna mais preditiva e eficiente. Exemplo que vem da Cidade Maravilhosa No Rio de Janeiro, a startup Noah Smart Cities, em parceria com o Centro de Operações do Rio (COR), monitora áreas de risco de alagamento desde 2021. Sensores instalados em pontos estratégicos acompanham a subida do nível da água durante chuvas fortes, enviando alertas rápidos às autoridades e ajudando a minimizar os danos causados por enchentes. Redes neutras e de baixa potência como as da Netmore garantem a conexão estável e segura entre os sensores e os sistemas de gestão, mesmo em situações difíceis. Esse modelo é essencial para cidades que querem ser mais inteligentes e preparadas para enfrentar os desafios do presente e do futuro. IoT e o futuro da economia urbana O impacto da IoT nas cidades vai além da eficiência operacional. Segundo uma projeção da McKinsey & Company, o valor econômico potencial da IoT pode chegar a US$ 6,3 trilhões globalmente até 2030, sendo as aplicações em ambientes urbanos e na gestão pública uma das maiores fontes de valor. Empresas como a Netmore atuam como grandes operadoras de telecom para IoT, oferecendo toda a infraestrutura de rede como um serviço, sem que os municípios precisem investir diretamente. “O modelo que estamos trazendo ao Brasil é baseado em redes neutras LoRaWAN, com cobertura personalizada para cada cidade e níveis de serviço claramente definidos em contrato. Isso permite monitorar milhares de dispositivos com baixo consumo energético, segurança de dados e sem depender da cobertura das operadoras móveis”, explica Zarife. Internet das Coisas (IoT) é fundamental na transformação das cidades inteligentes Divulgação: Freepik Na Europa, a Netmore já opera mais de 50 redes públicas e privadas de IoT em municípios suecos, conectando sistemas de saneamento, energia, resíduos, segurança e meio ambiente. Ao fornecer essa conectividade invisível, a IoT se torna essencial para o funcionamento da cidade moderna. Em vez de reagir a problemas, a gestão pública pode antecipar falhas, automatizar processos e disponibilizar dados em tempo real à população, promovendo transparência, participação e controle social. “Estamos diante de uma oportunidade única de reinventar os serviços urbanos. A IoT é o elo entre o planejamento inteligente e a execução eficiente. A Netmore quer ser esse elo para as cidades brasileiras”, conclui Zarife. Para mais informações sobre áreas de cobertura e serviços, entre em contato com a Netmore Group.