Manifestantes protestam contra PL da Dosimetria, em Curitiba

Manifestantes protestam contra PL da Dosimetria, em Curitiba Manifestantes protestaram neste domingo (14), em Curitiba, contra a anistia dos envolvidos no 8 de ...

Manifestantes protestam contra PL da Dosimetria, em Curitiba
Manifestantes protestam contra PL da Dosimetria, em Curitiba (Foto: Reprodução)

Manifestantes protestam contra PL da Dosimetria, em Curitiba Manifestantes protestaram neste domingo (14), em Curitiba, contra a anistia dos envolvidos no 8 de Janeiro e, também, contra o "PL da Dosimetria", que reduz o tempo de prisão de condenados por tentativa de golpe de Estado. No Brasil, atos semelhantes foram registrados em diversas capitais. ✅ Siga o g1 PR no WhatsApp A manifestação foi no Centro da capital paranaense. Os participantes entoaram gritos de ordem, como "sem anistia", e "fora Hugo Motta", referenciando o presidente da Câmara dos Deputados. Os manifestantes também carregaram cartazes com críticas ao Congresso Nacional. O ato reuniu, ainda, pedidos pelo fim da violência contra a mulher. Manifestantes contra o PL da Dosimetria em Curitiba RPC Leia mais notícias: Cobradores de dívidas mortos: Polícia divulga novidades do caso Lista: Mais de 350 cidades do Paraná estão sob aviso de perigo de tempestade Curioso: Carro capota, para aos pés de imagem de Nossa Senhora, e motorista escapa ilesa PL da Dosimetria O Projeto de Lei da Dosimetria foi aprovado na madrugada da última quarta-feira (10) pela Câmara dos Deputados. Ele permite a redução de pena de condenados por atos golpistas e estabelece que não podem ser somadas as penas de crimes contra a democracia: golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Atualmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) entende que as duas práticas podem ocorrer de forma simultânea. Com isso, as penas podem ser somadas. Foi o que aconteceu nas condenações de réus do 8 de janeiro de 2023. No julgamento da trama golpista, o STF aplicou o mesmo entendimento. No entanto, o projeto apresentado por Paulinho da Força (Solidariedade) estabelece que, se os crimes forem cometidos no mesmo contexto, as penas não podem ser somadas. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por cinco crimes. Por golpe de Estado, ele recebeu pena de oito anos e dois meses de prisão; por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, teve punição de seis anos e seis meses de reclusão. Caso o projeto seja sancionado, Bolsonaro permaneceria preso em regime fechado por mais dois anos e quatro meses, segundo cálculos da equipe do relator. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.