Uma casa que flui: tons diferentes, mesma essência
Personalizar cada cômodo com uma cor diferente é uma das maneiras mais expressivas de trazer identidade ao lar. Porém, quando essa escolha não é feita de f...
Personalizar cada cômodo com uma cor diferente é uma das maneiras mais expressivas de trazer identidade ao lar. Porém, quando essa escolha não é feita de forma estratégica, o resultado pode ser uma casa visualmente fragmentada. A boa notícia é que é possível trabalhar tons variados e, ainda assim, construir uma narrativa cromática coerente e acolhedora. Cores que se complementam, como o verde e o rosa, conectam os ambientes e conferem identidade. Divulgação Segundo a arquiteta Tamires Robes, o segredo está em compreender o diálogo entre as cores. “A harmonia não depende de todos os ambientes terem a mesma cor, mas de como essas cores se relacionam, criando uma sensação de continuidade”, destaca. Criar uma paleta base é o primeiro passo para guiar a casa como um todo. Ela funciona como um fio condutor que traz coerência entre os diferentes ambientes. Essa paleta-mãe pode partir de neutros, terrosos, verdes suaves, azuis ou até tons vibrantes, o importante é que eles pertençam à mesma família de temperatura, saturação ou profundidade. “Toda casa precisa de um fio condutor”, reforça Tamires. A partir dessa base, entra em cena o estudo das relações cromáticas. Observar o círculo cromático ajuda a escolher entre tons complementares ou análogos, criando transições mais naturais. Cores complementares, como azul e laranja ou verde e rosa, proporcionam contraste elegante; já tons análogos, como verde, verde-azulado e azul, trazem continuidade suave e aconchegante. Para Tamires, “a transição deve ser percebida, mas nunca abrupta”. Móveis e outros elementos da decoração podem ajudar a unificar os espaços. Divulgação Unificar elementos também contribui para essa sensação de conjunto. Rodapés na mesma cor, portas padronizadas, luminárias com o mesmo acabamento ou mobiliário com a mesma linguagem de madeira se tornam pontos de conexão entre os espaços. Esses detalhes funcionam como pequenas âncoras visuais que amarram tudo com delicadeza. Outra estratégia importante é controlar a saturação. Nem todos os ambientes precisam ter a mesma intensidade de cor; pelo contrário, variar a força dos tons ajuda a equilibrar estímulos e criar respiros visuais. Um cômodo pode receber um verde profundo, enquanto outro trabalha um verde acinzentado — ambos pertencem à mesma família, mas produzem sensações diferentes. “A diferença de intensidade garante personalidade, mas a mesma referência cromática mantém a unidade”, explica a arquiteta. As áreas de circulação também têm papel fundamental nessa narrativa. Corredores, halls e lavabos funcionam como “zonas de transição” e podem receber cores intermediárias ou neutras, criando pontes suaves entre ambientes com identidades distintas. Esses espaços ajudam o olhar a viajar de um tom ao outro sem rupturas. Áreas de circulação podem usar cores neutras e trazer na decoração os tons da paleta de outros cômodos Divulgação Para quem deseja segurança na escolha final, contar com uma loja especializada é essencial. Na TINTAS VERGINIA, o atendimento consultivo auxilia o cliente a visualizar combinações, comparar nuances e entender como a luz de cada ambiente influencia na leitura das cores. É uma experiência que torna o processo mais assertivo e prazeroso — afinal, escolher cores é também escolher sensações. E nada traduz melhor isso do que a proposta da marca: viva a vida no seu TOM.